O desafio não é exclusivo do Brasil. Em todo o mundo, a quantidade de recursos captados por fintechs no primeiro trimestre deste ano voltou aos níveis de 2017, segundo pesquisa da consultoria CB Insights. O volume somou US$ 6 bilhões, contra US$ 11 bilhões no trimestre anterior.
Demanda alta, risco também
Não há dados consolidados sobre a procura dos consumidores e empresas pelas fintechs após o início da crise. Mas agentes do setor afirmam ter notado aumento de demanda, especialmente no que diz respeito ao crédito. Com a captação reduzida, como ter liquidez para atendê-la?
O cenário fica ainda mais nebuloso com o aumento do risco de que os clientes (atuais e futuros) não consigam honrar seus compromissos, diante da perda de receita e emprego causada pela pandemia.
Muitas dessas startups, inclusive, são direcionadas para um público que não tem conta e não consegue empréstimo em banco – normalmente composto por profissionais autônomos e que não tem renda previsívivel e estável –, justamente o mais prejudicado pelas medidas de isolamento.
“O momento é muito desafiador para as fintechs, não resta dúvida. A inadimplência vai subir para patamares nunca vistos e o acesso à captação está mais restrito. Essa crise atinge diretamente o modelo de negócios de muitas delas”, diz o professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), Alan de Genaro.
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